terça-feira, junho 08, 2010

Três é demais!


Três é demais

Concordo três é demais!

Demais em amor, carinho, compreensão, filhos e em SER melhor.

Três filhos: Bia, Lipe e Gabi ... a última que fez a dupla ser trio

Que fez e fará de nós pessoas melhores;

Irmãos melhores;

Pais melhores;

Pessoas melhores.

Três é demais!

É força, alegria, satisfação, energia, é NÓS seres melhores.

Você, minha mais nova filha, que está fazendo dos seus irmãos mais responsáveis.

Você, minha mais nova princesa, que está fazendo de seus pais mais bobos ainda.

Três é bom demais!

Karynne Batista

Uma luz num mar de insensatez


O Diário do Nordeste publicou hoje o seguinte editorial. Um texto claro, objetivo, sem delongas nem receios:

“O governo federal começa a colher os primeiros frutos da recuperação da indústria naval, outrora estagnada, depois de promover a desativação dos principais estaleiros nacionais. Assim, transcorridos 20 anos sem qualquer encomenda de grande porte, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, preside hoje a solenidade de batismo e lançamento ao mar do primeiro navio petroleiro contratado pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota, da Transpetro.

A embarcação, a ser batizada com o nome do marinheiro ‘João Cândido’, o Almirante Negro da Revolta contra a Chibata de 1910, tem 274 metros de comprimento e capacidade para transportar um milhão de barris de petróleo. Este petroleiro representa a melhor demonstração do acerto da política governamental de voltar as suas encomendas para o mercado naval interno, reativando a economia do setor.

O navio petroleiro ‘João Cândido’ foi construído no Estaleiro Atlântico Sul, situado em Ipojuca, em Pernambuco. O reaquecimento da indústria naval naquele Estado abriu um vasto leque de ofertas de encomendas desse porte pela Transpetro, subsidiária da Petrobras, encarregada da logística do petróleo. Empreendimentos produtivos, tocados pela iniciativa privada, não caem das nuvens, nem são facilmente anunciados.

Como indústria de base, sua implantação depende de uma série de condicionantes, entre elas, incentivos fiscais, infraestrutura, disponibilidade de mão-de-obra e outros atrativos do poder público, como terrenos e acessos para viabilizá-los. Para tanto, os Estados travam uma verdadeira batalha na disputa de plantas industriais ainda nas pranchetas porque delas depende o desenvolvimento regional.

Enquanto isso, em Fortaleza, apesar das gestões e da diligência do governador Cid Gomes, ainda se discute a necessidade da construção do estaleiro na área do Titanzinho, que foi definida como a economicamente mais adequada para o empreendimento. Um estaleiro como o Promar Ceará, para se implantar, está na dependência de condições técnicas, como área abrigada sem grandes variações de maré, 700 metros de frente para o mar e calado mínimo de oito metros para navegabilidade das embarcações. A construção de navios de médio porte exige terreno de um milhão de metros quadrados. No litoral cearense, o único ajustado a essas necessidades é a ponta do Mucuripe.

O local de instalação do estaleiro é o principal item, para a vencedora da licitação assinar o contrato de construção de oito navios gaseiros. O prazo para a assinatura desse contrato se expira no próximo dia 30 de junho, quando a empresa deve ter em mão o respectivo documento de posse do terreno. Mas, até agora, a Prefeitura de Fortaleza não despertou para a necessidade econômica do empreendimento, protelando uma decisão que já deveria ter sido adotada. O Ceará não pode perder o estaleiro por divergências circunstanciais sobre a vocação da área do Titanzinho. Nenhuma personalidade pública, que tenha responsabilidade no exercício de sua função, há de aceitar o ônus pessoal pela perda desse investimento. Não há mais tempo a perder, o Ceará precisa do estaleiro”.

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Faço questão aqui de destacar os seguintes trechos:

- (…) Em Fortaleza, apesar das gestões e da diligência do governador Cid Gomes, ainda se discute a necessidade da construção do estaleiro na área do Titanzinho, que foi definida como a economicamente mais adequada para o empreendimento. Um estaleiro como o Promar Ceará, para se implantar, está na dependência de condições técnicas, como área abrigada sem grandes variações de maré, 700 metros de frente para o mar e calado mínimo de oito metros para navegabilidade das embarcações. A construção de navios de médio porte exige terreno de um milhão de metros quadrados. No litoral cearense, o único ajustado a essas necessidades é a ponta do Mucuripe.

- (…) Até agora, a Prefeitura de Fortaleza não despertou para a necessidade econômica do empreendimento, protelando uma decisão que já deveria ter sido adotada. O Ceará não pode perder o estaleiro por divergências circunstanciais sobre a vocação da área do Titanzinho.

- Nenhuma personalidade pública, que tenha responsabilidade no exercício de sua função, há de aceitar o ônus pessoal pela perda desse investimento. Não há mais tempo a perder, o Ceará precisa do estaleiro.

Roberto Maciel

http://blogs.diariodonordeste.com.br/roberto/uma-luz/comment-page-1/#comment-2452