quarta-feira, outubro 14, 2009

Polícia e comunidade combatem crack

Principal arma da droga é o vício, que atinge cada vez mais jovens

Um projeto apresentado à Secretaria de Segurança Pública, une Polícia e comunidade no combate a uma das drogas mais consumidas hoje no Estado.
O inimigo está nas ruas e não escolhe as vítimas. A principal arma do crack é o vício e atinge cada vez mais jovens no Ceará. Durante muito tempo, ouvimos falar de propostas para afastar os jovens do crack. Dessa vez, é a própria comunidade que se mobiliza para mudar essa realidade e cria o movimento Ceará sem Drogas.
O projeto foi apresentado na tarde desta terça-feira (13) ao secretário de Segurança Pública do Estado. 20 organizações não-governamentais sugerem dez ações sociais ligadas a temas como educação, esporte, cultura e emprego.
O professor de hip hop Rogério Chaves faz parte do movimento H20, um dos autores do projeto. Ele levou para a reunião a própria experiência de vida para mostrar que é possível vencer a luta contra as drogas.
A idéia é atuar primeiro nas comunidades do Serviluz, São Miguel, Bom Jardim e Serrinha. O Secretário de Segurança, Roberto Monteiro, foi receptivo às sugestões apresentadas.
As soluções podem não ser imediatas, mas já significam um avanço nas políticas públicas de combate as drogas no Estado.

Fonte: http://tvverdesmares.com.br/bomdiaceara/policia-e-comunidade-combatem-crack/

domingo, outubro 11, 2009

31 anos...


Aqui se inicia uma outra fase
São três vezes uma década
Que se esvaem em mais de 10.950 dias
Às vezes, triste, mais vezes feliz
Se calcularmos mais, são ainda
262.800 horas, que se diferenciam em
vários formatos:
Dormindo, acordando, tomando banho,
De mau-humor, sentindo dor, chorando,
Sorrindo de felicidade, caindo, tentando...
Ainda não plantei árvore,
Tão pouco escrevi um livro,
Mas, já formei família,
Encontrei o AMOR, em cor,
Som, imagem, frescor, teor,
Dos sonhos, materializaram-se os filhos...
Dois, de uma só vez
Mas, para ser abusado, são gêmeos
E para ser metido, são um casal
Ainda não plantei árvore,
Tão pouco escrevi um livro
Sinto-me cansado, às vezes, incapaz
Mas, consciente de que ainda é só o começo
A vida continua, na estrada, na rua,
Nos palcos da nossa própria vida
Cabe à você escolher protagonizá-la,
Ou ser um mero espectador
Ainda não plantei árvore
Tão pouco escrevi um livro
São 31 anos, mais de 7 copas mundias,
Mas, só me recordo da última
Nesse caminho encontrei as pedras do poeta de Itabira,
Que foram desviadas, algumas vezes tropeçadas
Mas, convicto que preciso continuar
Ainda não plantei árvore
Tão pouco escrevi um livro
Na narrativa dessa história espero
Alcançar a maturidade dos meus filhos
Na sagacidade de viver melhor a cada dia
Plantarei uma árvore
Quiçá escreverei um livro
Mas, sabe amigo,
Ainda é tempo para recomeçar.
Venham mais décadas.

(Uma homenagem ao dia 10 de outubro de 2009,

meu aniversário de 31 anos – Eládio Batista)